segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

CAD - CAM - CL DATA - PÓS PROCESSADOR? RESUMO...

O programa de CAM importa os desenho do CAD, o qual é usado para gerar os caminhos de ferramenta. Exemplos de extenções utilizadas, IGES (initial graphics exchange specification, ou especificação inicial de troca de dados gráficos) outro exemplo DXF (drawing interchange file, ou arquivo de intercâmbio de desenho).

Quando importado ao CAM são selecionados os contornos geométricos a serem usinados. Numa biblioteca de ferramentas, mantida pelo CAM, são selecionados a forma geométrica da ferramenta e a tolerância do conjunto peça-ferramenta. Os caminhos da ferramenta são gerados automaticamente nas superfícies selecionadas, seguindo as estratégias de usinagem utilizadas e fixação das peças adotadas para cada caso. Esta geração é feita através de algoritmos matemáticos implementados no CAM.

Os caminhos curvos da ferramenta são interpolados linearmente através de pequenas retas, gerando um arquivo de pontos chamado de CL-data, ou seja, dados de localização da ferramenta (CL significa cutter location). O CL-data é armazenado em formato binário, numa tentativa de reduzir o tamanho do arquivo e agilizar seu pós-processamento.
O CL-data é escrito na sintaxe da linguagem de programação. Esta sintaxe é uma forma de alto nível que o controlador da máquina ferramenta é incapaz de ler e interpretar. Portanto, o CL-data precisa ser pós-processado por um pós-processador. Um pós-processador é desenvolvido para uma combinação específica de controlador e máquina. Ele converte os dados do CL-data em instruções e códigos G e M que o controlador pode aceitar, conhecidas como linguagem de baixo nível.

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